quarta-feira, 12 de outubro de 2016




Pessoal, os catadores de materiais recicláveis do lixão de Senhor do Bonfim estão passando por sérias dificuldades de garantir a sua sobrevivência nos últimos dias, devido ao incêndio que atinge o seu local de trabalho desde o último final de semana, queimando inclusive roupas, materiais de uso pessoal e alimentos das famílias que vivem no e do lixão. 

MANIFESTE CONCRETAMENTE A SUA SOLIDARIEDADE E COMPAIXÃO, DOANDO ALIMENTOS QUE SERÃO DISTRIBUÍDOS AS FAMÍLIAS DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DO LIXÃO DE NOSSA CIDADE. 

Interessados em fazer doações podem levar os alimentos até a Companhia Bonfinense de Reciclagem ou entrar em contato para que eu possa buscar.
 
AJUDEM-NOS DOANDO ALIMENTOS E DIVULGANDO ESTA CAMPANHA!

Deus abençoe a todos vocês! Desde já agradeço!
 
PARA ENTENDER MAIS SOBRE A SITUAÇÃO DOS CATADORES(AS) DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DO LIXÃO DE SENHOR DO BONFIM:
Além de causar todos os impactos ambientais perceptíveis pela sociedade nesses últimos dias, o trágico incêndio que afeta o lixão de nossa cidade desde o último fim de semana teve também um impacto muito triste na vida dos catadores de materiais recicláveis que daquele local tiram o sustento de suas famílias.
Afirmo isso com conhecimento de causa, pois trabalho com comercialização de material reciclável e tenho contato direto com alguns desses catadores. Pessoas batalhadoras e alegres, que lutam pelo pão de cada dia limpando a sujeira que fazemos, porém o que tenho presenciado ultimamente no olhar de cada um é muita tristeza. Tristeza por ter perdido o trabalho de vários dias para o fogo. Alguns desses catadores fazem morada naquele local e além de perder o material que vinham juntando para vender, perderam dentre outras coisas, os alimentos comprados e armazenados em seus barracos.
Hoje estive lá e a situação é realmente preocupante. Mesmo diante de muita fumaça os catadores continuam trabalhando - o que é compreensível, pois dependem da atividade - porém o material encontrado é muito pouco.
Vamos tentar ajudar, mesmo que de forma mínima, a diminuir a preocupação dessas pessoas pelas próximas semanas. Conto com vocês!

Greise Quele Macêdo

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Catadores brasileiros vivem de forma miserável

São Paulo tem cerca de 200 mil pessoas fazendo esse tipo de trabalho, 25% do total do país. Muitos ganham R$ 100 por mês e comem o que encontram nos lixões.

 

Seis da manhã. O despertador toca cedo na casa do catador de materiais recicláveis Rogério Campos da Silva, de 37 anos. Ele apenas veste uma roupa e sai para mais um dia de trabalho no lixão de Itapeva, cidade do interior de São Paulo. Café da manhã é um luxo. Já o almoço e o jantar dependem do que Rogério encontra ao longo do dia. ‘Lá eu já encontrei carne, frango, arroz, feijão, açúcar. Tudo! Trazemos tudo pra comer... Só o que eu tenho pra dizer.’

Baixa autoestima e mania de obediência, de encerrar as frases com ‘só o que eu tenho pra dizer’, são algumas das sequelas da vida miserável que Rogério e outros 60 catadores em Itapeva levam. Há dez anos nessa vida, ele consegue tirar apenas R$ 100 por mês. O que mais compensa são as garrafas pet, vendidas a R$ 0,50 o quilo.

A reportagem da CBN esteve no lixão de Itapeva e presenciou cenas lamentáveis, como dezenas de catadores, desde adolescentes até idosos, sem luvas ou qualquer outro tipo de proteção. A cada caminhão que chegava, uma briga por prioridade. Sem contar os urubus ao redor e o forte cheiro de decomposição.

Foi lá que encontramos Rogério, que depois nos levou para conhecer a casa dele, no mesmo bairro. Um barraco de madeira com apenas um cômodo, dividido entre ele, a mãe de 59 anos e outros dois irmãos mais novos. ‘Meu sonho era fazer a casa pra minha mãe e pegar um bom emprego. Pegar um bom emprego, porque é o sonho que eu quero.’

Atualmente, 60% dos municípios brasileiros ainda possuem lixões ou aterros controlados, segundo dados da Abrelpe. No estado de São Paulo, a Confederação Nacional de Municípios estima que 123 cidades estão na mesma condição. O estado mais rico do país tem cerca de 200 mil catadores, 25% dos 800 mil espalhados pelo Brasil.

Outro cenário degradante está em Peruíbe, no litoral Sul de São Paulo. No lugar de um lixão, um aterro controlado, que pouco se diferencia já que também não evita a poluição do meio ambiente. Como funcionários de uma empresa terceirizada da prefeitura vigiam o local durante o dia, os catadores atuam apenas à noite, escondidos. Uma rotina desafiadora que expõe cerca de 30 pessoas diariamente a contaminações, ratos e até animais peçonhentos. Maria Madalena Sampaio, de 46 anos, explica que os trabalhos começam no fim da tarde e vão até a madrugada.

Ela tira R$ 150 por mês e, a exemplo de Rogério, também come o que encontra no local. ‘Às vezes uma mistura que a gente acha. Aí a gente traz pra casa, ferve, lava com limão, sal e nós come (sic).’

A Defensoria Pública de São Paulo, por meio do Núcleo de Direitos Humanos, acompanha a situação no estado e avalia entrar na justiça contra os municípios que não se adequarem à lei. As prefeituras de Itapeva e Peruíbe afirmam que estão atuando para retirar os catadores e oferecer outras frentes de trabalho em cooperativas da região. 

 

FONTE: CBN - Talis Maurício

quinta-feira, 7 de maio de 2015

10 curiosidades sobre o lixo no Brasil

1. A cada 24 horas, o Brasil produz 240 mil toneladas de lixo - sujeira que seria suficiente para lotar 1.160 aviões cargueiros do tipo Boeing 747. Em 1982, cada brasileiro jogava fora meio quilo de lixo por dia. Em 1996, a média foi de 750 gramas per capita. Em 2012, o valor atingiu 1 kg. Ainda é pouco comparado com o Japão, onde cada habitante produz 2 quilos de lixo ao dia.

2. São Paulo é a cidade brasileira que mais produz lixo. São 56 mil toneladas geradas todos os dias, quantidade que preencheria um prédio de 30 andares. Cerca de 42 mil toneladas, ou 75% dos resíduos, recebem destinação final adequada. Cada paulistano é responsável por gerar 1,4 kg de lixo por dia.

3. Na década de 1980, Cubatão (SP), o maior polo petroquímico do país, foi considerada a cidade mais poluída do mundo. As indústrias despejavam a cada ano 4,7 milhões de toneladas de lixo sem tratamento no solo e na água de Cubatão. Esse número diminuiu para 1,6 milhão de toneladas, pois as fábricas desenvolveram processos que produzem menos sujeira e utilizam filtros apropriados para tratar os dejetos químicos.

4. A queima de lixo libera até 27 metais pesados e gases. Eles contribuem para a formação de chuva ácida.

5. Uma família de classe média joga fora cerca de 500 g de alimentos por dia. Em 20 anos, isso equivale a 3,6 toneladas. Se 1 milhão de famílias reduzissem essa quantidade pela metade, haveria uma economia anual de 90 mil toneladas de comida.

6. Em 2012, foram produzidos 64 milhões de toneladas de resíduos no país. Daria para encher de lixo 178 estádios do Maracanã. Cerca de 24 milhões de toneladas (ou 37%) foram enviados a destinos inadequados. 

7. O Nordeste é a região brasileira em que há a maior quantidade de lixo sem destinação adequada. Lá, 65% dos resíduos recolhidos são encaminhados para lixões a céu aberto.

8. O estado de Roraima, na região Norte, é o que menos produz lixo no Brasil. São geradas apenas 350 toneladas diárias, ou 870 g por habitante. Só 35 toneladas, no entanto, ou 10% do lixo produzido, recebem destinação final adequada.

9. Os moradores de Santa Catarina, na região Sul, são os mais econômicos do país ao produzir lixo. Cada um gera 809 g de resíduos diariamente. No Distrito Federal, por outro lado, a população não parece ter a mesma preocupação. Lá, cada um produz 1,6 kg de lixo por dia.

10. Uma em cada três pessoas no país não faz ideia de onde vai parar todo o lixo que ela produz por dia. Se você é uma delas, aprenda: a grande maioria do lixo produzido no Brasil é destinada a aterros sanitários. Lá, essa matéria é fermentada, gerando o chorume e o gás metano. Outra parte do lixo vai para usinas de reciclagem, solução muito mais ecológica. O processo, no entanto, é 15 vezes mais caro do que o realizado nos aterros.


FONTE: O guia dos curiosos

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Menino Tião: exemplo de vida!


O menino Tião, frequentador do lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro, conseguiu sonhar alto, se dedicar aos estudos e hoje é palestrante internacional, que promove a conscientização sobre o descarte correto de resíduos e a reciclagem.




Aos 35 anos, Sebastião Santos costuma ser convidado para visitar outros países a trabalho e tem uma biografia recém-lançada. Destino inimaginável para o menino nascido e criado em Duque de Caxias, frequentador do lixão de Jardim Gramacho desde a infância, quando começou a ajudar a família a recolher material reciclável.

Com 19 anos, Tião, como é conhecido, passou a atuar na cooperativa criada por sua mãe e outros colegas de ofício. A dedicação aos estudos no tempo livre e sua posição de liderança na associação renderam, em 2000, um convite para participar de um seminário sobre meio ambiente na Uerj. "Até então, meu ponto de vista sobre o que fazia era o da sobrevivência. Ali, ao lado de intelectuais que discutiam o nosso trabalho, percebi a importância dele para a sociedade", lembra Tião, atualmente um palestrante requisitado (e boa parte das vezes voluntário) para assuntos ligados a descarte de lixo e reciclagem.

Muito dessa projeção se deve ao encontro com Vik Muniz, no fim de 2007, quando o artista plástico estava às voltas com a gravação do seu documentário Lixo Extraordinário. Tendo Tião como uma espécie de protagonista, o filme sensibilizou plateias com um olhar renovado sobre a atividade dos catadores e conquistou uma indicação ao Oscar.

Hoje, além das palestras em empresas, Tião presta consultoria ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para estimular a reciclagem em lixões do exterior. Também lidera o Limpa Brasil - Let’s Do It, projeto surgido na Estônia, que promove ações ligadas ao reaproveitamento de lixo em escolas e ainda mutirões de limpeza.

Desde que o movimento chegou ao Brasil, em 2010, já foram coletadas mais de 1.300 toneladas de material reciclável em 22 cidades do país. "Nosso objetivo é mudar a cabeça das pessoas através da questão ambiental. Nem tudo o que é jogado fora é lixo. Onde muitas pessoas veem apenas um refugo, tem gente por trás trabalhando e reaproveitando", explica. 

Fonte: Planeta Sustentável

quinta-feira, 26 de março de 2015

Tabela de Preços - Atualizada em 26/03/2015



DESCRIÇÃO
VALOR
Cobre
10,00 kg
Alumínio de Panela
3,00 kg
Alumínio Misto
2,00 kg
Alumínio Duro (Bloco)
1,50 kg
Alumínio Duro (Sujo)
1,00 kg
Latinha
2,50 kg
Metal (Latão)
5,00 kg
Bronze
5,00 kg
Inox
0,70 kg
Magnésio
1,40 kg
Antimônio
0,80 kg
Chumbo
0,80 kg
Cubo de moto
1,00 und
Radiador
2,80 kg
Radiador de alumínio
1,60 kg
Bateria
1,00 kg
Pet
0,50 kg
Caixa Plástica (Contentor)
0,70 kg
Cadeira  (Branca e colorida)
0,70 kg
Melissa
0,30 kg
Sacolas
0,40 kg
Quiboa Verde
0,10 und
Quiboa Branca
0,05 und

sábado, 28 de fevereiro de 2015

COMPANHIA BONFINENSE DE RECICLAGEM EM NÚMEROS!



A Companhia Bonfinense de Reciclagem completa dois anos de funcionamento neste mês de fevereiro e continua a fortalecer sua contribuição para preservação ambiental. No ano de 2014 a Companhia contribuiu para a retirada de 10.432 quilos de latinhas de alumínio do meio ambiente, o equivalente a aproximadamente 667.648 latinhas. O gráfico a seguir mostra a quantidade, em quilos, de alumínio e plástico que passaram pela empresa no ano de 2014.

 

Além destes materiais, ainda foram retirados do meio ambiente aproximadamente 7.000 quilos de resíduos sólidos. Dentre eles: melissa, metal, bateria e garrafa PET. Fato que não seria possível sem a contribuição dos catadores de material reciclável e a preocupação dos cidadãos regionais que separam seus resíduos sólidos de forma correta e encaminham para locais adequados, contribuindo com o futuro do nosso planeta.