segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Catadores brasileiros vivem de forma miserável
Seis da manhã. O despertador toca cedo na casa do catador de materiais recicláveis Rogério Campos da Silva, de 37 anos. Ele apenas veste uma roupa e sai para mais um dia de trabalho no lixão de Itapeva, cidade do interior de São Paulo. Café da manhã é um luxo. Já o almoço e o jantar dependem do que Rogério encontra ao longo do dia. ‘Lá eu já encontrei carne, frango, arroz, feijão, açúcar. Tudo! Trazemos tudo pra comer... Só o que eu tenho pra dizer.’
quinta-feira, 7 de maio de 2015
10 curiosidades sobre o lixo no Brasil

2. São Paulo é a cidade brasileira que mais produz
lixo. São 56 mil toneladas geradas todos os dias, quantidade que
preencheria um prédio de 30 andares. Cerca de 42 mil toneladas, ou 75%
dos resíduos, recebem destinação final adequada. Cada paulistano é
responsável por gerar 1,4 kg de lixo por dia.
3. Na década de 1980, Cubatão (SP), o maior polo
petroquímico do país, foi considerada a cidade mais poluída do mundo. As
indústrias despejavam a cada ano 4,7 milhões de toneladas de lixo sem
tratamento no solo e na água de Cubatão. Esse número diminuiu para 1,6
milhão de toneladas, pois as fábricas desenvolveram processos que
produzem menos sujeira e utilizam filtros apropriados para tratar os
dejetos químicos.
4. A queima de lixo libera até 27 metais pesados e gases. Eles contribuem para a formação de chuva ácida.
5. Uma família de classe média joga fora cerca de
500 g de alimentos por dia. Em 20 anos, isso equivale a 3,6 toneladas.
Se 1 milhão de famílias reduzissem essa quantidade pela metade, haveria
uma economia anual de 90 mil toneladas de comida.
6. Em 2012, foram produzidos 64 milhões de toneladas
de resíduos no país. Daria para encher de lixo 178 estádios do
Maracanã. Cerca de 24 milhões de toneladas (ou 37%) foram enviados a
destinos inadequados.
7. O Nordeste é a região brasileira em que há a
maior quantidade de lixo sem destinação adequada. Lá, 65% dos resíduos
recolhidos são encaminhados para lixões a céu aberto.
8. O estado de Roraima, na região Norte, é o que
menos produz lixo no Brasil. São geradas apenas 350 toneladas diárias,
ou 870 g por habitante. Só 35 toneladas, no entanto, ou 10% do lixo
produzido, recebem destinação final adequada.
9. Os moradores de Santa Catarina, na região Sul,
são os mais econômicos do país ao produzir lixo. Cada um gera 809 g de
resíduos diariamente. No Distrito Federal, por outro lado, a população
não parece ter a mesma preocupação. Lá, cada um produz 1,6 kg de lixo
por dia.
10. Uma em cada três pessoas no país não faz ideia
de onde vai parar todo o lixo que ela produz por dia. Se você é uma
delas, aprenda: a grande maioria do lixo produzido no Brasil é destinada
a aterros sanitários. Lá, essa matéria é fermentada, gerando o chorume e
o gás metano. Outra parte do lixo vai para usinas de reciclagem,
solução muito mais ecológica. O processo, no entanto, é 15 vezes mais
caro do que o realizado nos aterros.
FONTE: O guia dos curiosos
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Menino Tião: exemplo de vida!
O menino Tião, frequentador do lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro, conseguiu sonhar alto, se dedicar aos estudos e hoje é palestrante internacional, que promove a conscientização sobre o descarte correto de resíduos e a reciclagem.
Aos 35 anos, Sebastião Santos costuma ser convidado para visitar outros
países a trabalho e tem uma biografia recém-lançada. Destino
inimaginável para o menino nascido e criado em Duque de Caxias,
frequentador do lixão de Jardim Gramacho desde a infância, quando começou a ajudar a família a recolher material reciclável.
Com 19 anos, Tião, como é conhecido, passou a atuar na cooperativa criada por sua mãe e outros colegas de ofício. A dedicação aos estudos no tempo livre e sua posição de liderança na associação renderam, em 2000, um convite para participar de um seminário sobre meio ambiente na Uerj. "Até então, meu ponto de vista sobre o que fazia era o da sobrevivência. Ali, ao lado de intelectuais que discutiam o nosso trabalho, percebi a importância dele para a sociedade", lembra Tião, atualmente um palestrante requisitado (e boa parte das vezes voluntário) para assuntos ligados a descarte de lixo e reciclagem.
Muito dessa projeção se deve ao encontro com Vik Muniz, no fim de 2007, quando o artista plástico estava às voltas com a gravação do seu documentário Lixo Extraordinário. Tendo Tião como uma espécie de protagonista, o filme sensibilizou plateias com um olhar renovado sobre a atividade dos catadores e conquistou uma indicação ao Oscar.
Hoje, além das palestras em empresas, Tião presta consultoria ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para estimular a reciclagem em lixões do exterior. Também lidera o Limpa Brasil - Let’s Do It, projeto surgido na Estônia, que promove ações ligadas ao reaproveitamento de lixo em escolas e ainda mutirões de limpeza.
Desde que o movimento chegou ao Brasil, em 2010, já foram coletadas mais de 1.300 toneladas de material reciclável em 22 cidades do país. "Nosso objetivo é mudar a cabeça das pessoas através da questão ambiental. Nem tudo o que é jogado fora é lixo. Onde muitas pessoas veem apenas um refugo, tem gente por trás trabalhando e reaproveitando", explica.
Com 19 anos, Tião, como é conhecido, passou a atuar na cooperativa criada por sua mãe e outros colegas de ofício. A dedicação aos estudos no tempo livre e sua posição de liderança na associação renderam, em 2000, um convite para participar de um seminário sobre meio ambiente na Uerj. "Até então, meu ponto de vista sobre o que fazia era o da sobrevivência. Ali, ao lado de intelectuais que discutiam o nosso trabalho, percebi a importância dele para a sociedade", lembra Tião, atualmente um palestrante requisitado (e boa parte das vezes voluntário) para assuntos ligados a descarte de lixo e reciclagem.
Muito dessa projeção se deve ao encontro com Vik Muniz, no fim de 2007, quando o artista plástico estava às voltas com a gravação do seu documentário Lixo Extraordinário. Tendo Tião como uma espécie de protagonista, o filme sensibilizou plateias com um olhar renovado sobre a atividade dos catadores e conquistou uma indicação ao Oscar.
Hoje, além das palestras em empresas, Tião presta consultoria ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para estimular a reciclagem em lixões do exterior. Também lidera o Limpa Brasil - Let’s Do It, projeto surgido na Estônia, que promove ações ligadas ao reaproveitamento de lixo em escolas e ainda mutirões de limpeza.
Desde que o movimento chegou ao Brasil, em 2010, já foram coletadas mais de 1.300 toneladas de material reciclável em 22 cidades do país. "Nosso objetivo é mudar a cabeça das pessoas através da questão ambiental. Nem tudo o que é jogado fora é lixo. Onde muitas pessoas veem apenas um refugo, tem gente por trás trabalhando e reaproveitando", explica.
Fonte: Planeta Sustentável
quinta-feira, 26 de março de 2015
Tabela de Preços - Atualizada em 26/03/2015
DESCRIÇÃO
|
VALOR
|
Cobre
|
10,00 kg
|
Alumínio
de Panela
|
3,00 kg
|
Alumínio
Misto
|
2,00 kg
|
Alumínio
Duro (Bloco)
|
1,50 kg
|
Alumínio
Duro (Sujo)
|
1,00 kg
|
Latinha
|
2,50 kg
|
Metal
(Latão)
|
5,00 kg
|
Bronze
|
5,00 kg
|
Inox
|
0,70 kg
|
Magnésio
|
1,40 kg
|
Antimônio
|
0,80 kg
|
Chumbo
|
0,80 kg
|
Cubo de
moto
|
1,00 und
|
Radiador
|
2,80 kg
|
Radiador
de alumínio
|
1,60 kg
|
Bateria
|
1,00 kg
|
Pet
|
0,50 kg
|
Caixa
Plástica (Contentor)
|
0,70 kg
|
Cadeira (Branca
e colorida)
|
0,70 kg
|
Melissa
|
0,30 kg
|
Sacolas
|
0,40 kg
|
Quiboa
Verde
|
0,10 und
|
Quiboa
Branca
|
0,05 und
|
sábado, 28 de fevereiro de 2015
COMPANHIA BONFINENSE DE RECICLAGEM EM NÚMEROS!
A
Companhia Bonfinense de Reciclagem completa dois anos de funcionamento neste
mês de fevereiro e continua a fortalecer sua contribuição para preservação
ambiental. No ano de 2014 a Companhia contribuiu para a retirada de 10.432
quilos de latinhas de alumínio do meio ambiente, o equivalente a
aproximadamente 667.648 latinhas. O gráfico a seguir mostra a quantidade, em
quilos, de alumínio e plástico que passaram pela empresa no ano de 2014.
Além destes materiais, ainda foram
retirados do meio ambiente aproximadamente 7.000 quilos de resíduos sólidos. Dentre
eles: melissa,
metal, bateria e garrafa PET. Fato
que não seria possível sem a contribuição dos catadores de material reciclável
e a preocupação dos cidadãos regionais que separam seus resíduos sólidos de
forma correta e encaminham para locais adequados, contribuindo com o futuro do
nosso planeta.
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